terça-feira, 29 de abril de 2008

Resenha: O pequeno Italiano (Drama)

O pequeno Italiano.

Título Original:
Italianetz
Diretor: Andrei Kravchuk
Data de lançamento: 2005
País de origem: Rússia
Com:
Kolya Spiridonov (Vanya Solntsev)
Denis Moiseenko (Kolyan)
Sasha Sirotkin (Sery)
Andrei Yelizarov (Timokha)
Vladimir Shipov (Bloke)
Polina Vorobieva (Nataha)
Olga Shuvalova (Irka)
Dima Zemlyanko (Anton)
Mariya Kuznetsova (Madame)
Nikolai Reutov (Grisha)
Dariya Lesnikova (Mãe de Mukhin)





"A dura vida de pequenos orfãos numa remota vila Rússia é retratada nesse filme. Para a maioria dos orfãos russos a chance de ser adotado é um sonho que se realiza, Vanya, um pequeno de 6 anos, é o principal personagem dessa comovente história. Tudo começa quando um casal de italianos é levado ao orfanato para escolher uma dessas criança para adoção, eles se deparam com um clima extremamente frio, nebuloso. Vanya, lhes é apresentado, há uma simpatia mútua, eles decidem adota-lo, no entanto, resta-lhes apenas aguardar um prazo legal de 2 meses, para a regularização dos documentos pertinentes sua mudança de país. No entanto algo inusitado acontece, num dia qualquer uma mãe de um antigo orfão aparece reinvindicando o filho, é tarde demais, a criança já havia sido adotada, em desespero essa mãe acaba tirando a própria vida. Eis que surge o questionamento em Vanya, um garoto muito astuto, a propósito. Por que deixar que me adotem? Será que a minha mãe vai me procurar da mesma forma? A partir dai o garoto, busca de todas as formas uma maneira de encontrar a sua mãe biológica. De modo a descobrir informações sobre o seu passado Vanya, rapidamente se dedica a aprender a ler para ter acesso aos documentos que remontam o seu passado, eis a obstinação. Com a ajuda de uma prostituta adolescente, que também vive no orfanato, ele vai em busca do orfanato de onde viera. A adolescente acaba se metendo em confusão e é pega, a proprietária do orfanato já está no encalço de Vanya, toda a polícia está de sobre aviso, o garoto é muito esperto em várias oportunidades driblar a perseguição. Após tantos obstáculos e encalços em seu caminho, ele finalmente consegue encontrar sua verdadeira mãe. Daqui tiramos uma lição, na vida nada é impossível, somos nós que as vezes impomos obstáculos a nós mesmos, o sucesso é sempre resultado de obstinação, da esperança que nunca morre, a capacidade de sonhar, assim seremos capazes de realizar as mais improváveis coisas, basta acreditar! Vale destacar a belissíma fotografia, pois o filme foi rodado em pleno inverno Russo, e a interpretaçao do pequeno Kolya Spiridonov, como Vanya. O filme nos traz um realismo impressionante, honesto e sem exageros! O roteiro é baseado em fatos reais." Por Rodrigo HM.











sábado, 26 de abril de 2008

Celebridades: Nascido hoje Al Pacino, 25/04/1940.




Biografia

Al Pacino nasceu no Bronx, filho de Salvatore Pacino e Rose Gerard, que se divorciaram quando ele ainda era criança. De ascendência italiana, o seu pai era de Corleone na Sicília e a sua mãe era filha de um italiano e de uma norte-americana de pais italianos. O actor tem quatro irmãs: Josette, Paula, Roberta e Desiree.


Início

Nos fins dos anos 60 estudou sob a supervisão de Lee Strasberg, descobrindo com isso a terapia para uma juventude deprimida e pobre, em que mal tinha dinheiro para apanhar o transporte para as audições. O seu talento falou mais alto, tendo ganho um “Obie award” pela sua interpretação em palco de “The indian wants the Bronx” e um “Tony award” por “Does the tiger wear a necktie?”. O seu primeiro trabalho no grande ecrã foi “Me Natalie” em 1969, mas seria em 1971 com o seu trabalho “The panic in Needle Park” que o seu talento viria ao de cima, tendo ganho a atenção do realizador Francis Ford Coppola.


Ascensão

A sua ascensão meteórica surgiu após ter desempenhado o papel de “Michael Corleone” no filme de grande sucesso sobre a máfia de Coppola, The Godfather de 1972. Embora muitos actores consagrados pretendessem este papel, Coppola escolheu o então relativamente desconhecido Pacino para o desempenhar. A sua actuação rendeu-lhe uma nomeação de melhor actor secundário para os óscares, e até aos finais da década de 70, conseguiu mais três nomeações, todas para melhor actor.

Apesar de ter tido mais algumas nomeações, somente em 1993 Pacino conseguiria alcançar o almejado prémio com o filme “Scent of a woman” de Martin Brest, no qual desempenha o papel de um militar reformado, cego e com um feitio irascível; para além de ter ganho o óscar de melhor actor, foi também cogitado para a nomeação de melhor actor secundário com o filme “Glengarry Glen Ross”; a única pessoa que conseguiu ser nomeada para os dois prémios no mesmo ano foi a actriz Julianne Moore, que em 2003 conseguiu repetir o feito, não tendo no entanto, de qualquer da vezes, conseguido ganhar nenhum deles.

Depois dessas nomeações, Pacino nunca mais foi nomeado para qualquer dos prémios; no entanto, conseguiu vencer dois Globos de Ouro.

Nos anos 80, a carreira de Pacino entrou numa curva descendente, com as suas actuações em “Cruising” e “Author! Author”, a não serem muito apreciadas pela crítica. No entanto, conseguiu mais uma nomeação para os Globos de Ouro com o filme Scarface, onde representa o papel de um barão da droga cubano.

No violentíssimo filme de Brian De Palma, ele contracena pela primeira vez com Michelle Pfeiffer. Em 1992, eles voltariam a trabalhar juntos em Frankie & Johnny, sob a batuta de Frank Marshall (Uma Linda Mulher).

O reverso da medalha surge em 1985, com o filme “Revolution”, a ser considerado por alguns como a sua pior actuação de sempre, o que o levou de volta para o teatro nos quatro anos seguintes. Em 1989 regressou com “Sea of Love”, seguido de uma série de excelentes interpretações em “Carlito’s Way”, “Heat” “Donnie Brasco” e “The Recruit”. Ao longo da sua carreira, Pacino recusou vários papéis, entre eles “Han Solo” em Star Wars, “Captain Willard” em Apocalypse Now e “Edward Lewis” em Pretty Woman.

A qualidade das representações de Pacino, bem como a sua presença no grande ecrã, deram-lhe o estatuto de um dos melhores actores da história do cinema. Pacino continua a fazer teatro e começou a sua carreira como realizador, e embora o seu primeiro filme (“The Local Stigmatic”) continue por editar, os seus outros dois trabalhos (“Looking for Richard” e “Chinese Coffee”) foram bastante aclamados.


Família

Apesar de ser um dos poucos atores a nunca ter se casado, é pai de Julie Marie(nascida em 1989), fruto do seu relacionamento com a professora de teatro Jan Tarrant. Com a atriz Beverly D'Angelo é pai dos gémeos Olivia e Anton, nascidos no dia 25 de Janeiro de 2001.



FILMOGRAFIA

2007 - Treze homens e um novo segredo
2007 - 88 minutos
2005 - Tudo por dinheiro
2004 - O mercador de Veneza
2004 - Void moon
2003 - Contato de risco
2003 - Angels in America (TV)
2003 - O novato
2002 - Insônia
2002 - O articulador
2002 - Simone
2001 - Chinese coffee
1999 - Um domingo qualquer (Any given sunday)
1999 - O informante
1997 - Advogado do diabo
1997 - Donnie Brasco
1996 - Ricardo III - Um ensaio
1996 - City Hall - Conspiração no Alto Escalão
1995 - Fogo contra fogo (Heat)
1995 - Um dia para relembrar (Two bits)
1993 - Pagamento final (Carlito's Way)
1992 - O sucesso a qualquer preço (Glengarry Glen Ross)
1992 - Perfume de mulher (Scent of a woman)
1991 - Frankie e Johnny
1991 - Na cama com Madonna
1990 - O poderoso chefão 3 (The Godfather - Part III)
1990 - Dick Tracy
1989 - The Local stigmatic
1989 - Vítimas de uma paixão (Sea of love)
1985 - Revolução
1983 - Scarface
1982 - Autor em família
1980 - Parceiros da noite (Cruising)
1979 - Justiça para todos
1977 - Um momento, uma vida
1975 - Um dia de cão
1974 - O poderoso chefão 2 (The Godfather - Part II)
1973 - Espantalho (Scarecrow)
1973 - Serpico
1972 - O poderoso chefão (The Godfather)
1971 - Os viciados
1969 - Uma garota avançada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


quarta-feira, 23 de abril de 2008

Resenha: Perfume: A história de um assassino (Drama)

Perfume: A história de um assassino

Título original: Perfume: The story of a murderer.
Diretor: Tom Twiker.
Data de lançamento: 2006.
País de origem: Alemanha, França, Espanha e EUA.
Com: Ben Whishaw, Francesc Albiol, Gonzalo Cunill,Roger Salvany, Andrés Herrera.






*Trata-se uma adaptação para o cinema, do livro "best-seller", de Patrick Suskind. Ambientado na Paris do século 18, o filme retrata a vida de Jean-Baptiste Grenouille. No inicio do filme ele está trancafiado em uma cela, a primeira vista um jovem preso injustamente, quem poderá dizer, sem ao menos que se desvende a misteriosa vida desse jovem. Jean-Baptiste nascera com um raro talento, ele tinha o olfato aguçadíssimo, como ninguém outrora. Como? Seu nascimento foi atribulado, sua mãe trabalhava em um mercado de peixes imunda, fétida, em Paris, ali mesmo ele nasceu. Exposto desde o nascimento aos piores odores, peixe decomposto, esgoto. Em sua fase de crescimento e desenvolvimento, em um orfanato de crianças abandonadas, Jean-Baptiste, foi cada vez mais conseguindo memorizar todos os odores que fossem possíveis, adquirindo com o tempo esse raro talento, desde a pedra molhada, as frutas podres, o cheiro das coisas mais distantes, ele era capaz de reconhecer e distinguir quase todos os cheiros. Quando adolescente, ele foi vendido em um mercado como escravo, para trabalhar em um curtume. Todo o seu mundo dá uma reviravolta quando ele é designado a seguir até a cidade para seu senhorio, ao se deparar com uma perfumaria, ele se sente maravilhado, atônito com aqueles odores encantadores e hipnotizantes. A partir daí a trama se desenrola, Jean-Baptiste eventualmente encontra um renomado perfumista italiano, porém decadente, chamado Baldini, brilhantemente interpretado por Dustin Hoffman. O perfumista se surpreende com a forma habilidosa com que ele manipula os componentes químicos, os aromas e consegue criar com tanta facilidade os perfumes. Ele se torna aprendiz de Baldini, vindo a desenvolver cada vez mais o seu talento e enriquecer o seu mestre. Mas algo intriga Jean-Baptiste, todos os aromas expiravam, dispersavam, eis o dilema, seria possível guardar esses aromas para sempre? Por que ele teve essa necessidade? Jean teve contato com uma mulher, e acidentalmente ele acaba sufocando essa mulher que vem a falecer, ele acabara de descobrir um odor que não conhecia, o odor de uma jovem virgem, a partir daí ele sente a necessidade de guardar esse aroma, torna-se uma obsessão para. Sim, uma obsessão, com esses aromas femininos Jean-Baptiste pretendia criar um perfume de odor único, nunca sentido antes por ninguém. Ele conseguiu o tal intento, mas para isso dezenas de mulheres tiveram de ser assassinadas, enfim estava pronto o perfume, mas seus atos insanos são descobertos, ele é preso, logo o seu perfume será usado, e algo muito surpreendente acontecerá. Certamente não é um filme comercial! Certamente você não o verá na TV. Convido a todos a assistirem, esperem um final nunca visto antes em tamanha proporção! 
Por Rodrigo HM.
















terça-feira, 22 de abril de 2008

Expressionismo Alemão: Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens, 1922

Nosferatu 



Título Original: Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens
Diretor: FW Murnau
Data de lançamento: 1922
País de origem: Alemanha
Com: Max Schreck .... Conde Orlok / Nosferatu
Greta Schröder .... Ellen Hutter
Karl Etlinger .... Matrose
John Gottowt .... Professor Bulwer
Ruth Landshoff .... Lucy Westrenka
Georg H. Schnell .... Westrenka
Gustav von Wangenheim .... Thomas Hutter
Gustav Botz .... Dr. Sievers

Obra clássica alemã silenciosa, “Nosferatu” era um filme incomum para o seu tempo, para alguns a mais assustadora adaptação de Dracula de Bram Stocker, tamanha a atmosfera sombria, o clima soturno, e a caracterização dos personagens. Houveram muitos problemas na época com a esposa de Bram Stocker, que não permitia a adaptação, com ameaça de acionamento judicial e destruição dos negativos, consequentemente os nomes dos personagens foram modificados. O Dracula aqui é retratado da forma mais animalesca possível. Filmado em 1922, pelo diretor F.W. Murnau, ele usou em grande parte locações externas ao invés de estúdio. Sua intenção era mostrar o realismo e a autenticidade, e seu trabalho foi notável. Às vezes, “Nosferatu” assemelha-se a um documentário com adornos sutis, apenas perceptíveis por quem já é familiar ao Expressionismo Alemão. Posteriormente, você notará que quase toda cena é diagonalmente composta, como a chegada da carruagem que carrega Hutter próximo ao castelo de Orlok ou as cenas quando carregam o caixão de Orlok de volta ao castelo. As cenas diagonais criam uma espécie de distorção, definitivamente uma sugestão visual do Expressionismo. As sombras extremas com uso do negativo, em uma floresta adicionalmente realçam a distorção. As atuações certamente são peculiares. Este tipo de estilo era comum em filmes silenciosos, uma resposta emocional era necessária para se perceber os sentimentos subjetivos sobre uma realidade objetiva. “Nosferatu” não deve ser considerado realístico, meramente uma fantasia onde os sentimentos e as emoções reais, devem ser lembrados na realidade concreta. Os temas são tratados com uma realidade emocional. Por Rodrigo HM.


NOSFERATU

NUNCA DIGA ESTA PALAVRA,
ELA É COMO O CANTO
SINISTRO DO PÁSSARO DA MORTE,
DEVO TE DIZER,
SENÃO SUA VIDA SE REDUZIRÁ
A TREVAS
FIGURAS MAL ASSOMBRADAS
SURGIRÃO EM SEU CORAÇÃO
PARA SE ALIMENTAR DE SEU
SANGUE.


-Por que voçê as matou, estas flores lindas?
-Pra quê tanta pressa jovem amigo, ninguém foge de seu destino.
"Eis aí duas frases que mostram o esmero na 'linguagem'
deste grande representante do Expressionismo Alemão.
O Bizarro, a Mise-en-Scène forte, a Música
tudo Burilado com mestria por MURNAU."
Por: Israel Faria











sexta-feira, 18 de abril de 2008

Resenha: O fabuloso destino de Amélie Poulain (Comédia, Drama)

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain


Título Original: Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain

Gênero: Comédia

Tempo de Duração: 120 minutos

Ano de Lançamento (França): 2001

Direção: Jean-Pierre Jeunet

Roteiro: Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant

Produção: Jean-Marc Deschamps

Música: Yann Tiersen

Fotografia: Bruno Delbonne

Desenho de Produção: Aline Bonetto

Direção de Arte: Volker Schäfer

Figurino: Madeline Fontaine e Emma Lebail

Edição: Hervé

Certa vez conversando com um amigo sobre que característica excepcional o homem teria, eu disse: o ser humano é um ser que fabula. Isso foi pensado e dito por mim sem ainda ter visto o filme O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN. Ele trata justamente da capacidade de transformação da realidade que imaginamos. Amélie, é mostrada desde a infância, vivida sempre sozinha, privada de relacionamentos pelo pai médico, que nem a deixava ir à escola por pensar que a menina tinha problemas no coração. A fantástica imaginação de Amélie se estende para alem da infância, bem como sua reclusão sentimental. Mas, ao encontrar uma caixa com brinquedos e objetos infantis (... somente o primeiro homem a entrar no túmulo de Tutancâmon poderia compreender a emoção de Amélie...) decide, então a encontrar seu dono, se ele se emocionasse, ela irá imiscuir-se na vida dos outros, na tentativa de ajudá-las (... tal como Dom Quixote, atacou o moinho implacável das aflições humanas...). A beleza da fotografia, a narração singular, a trilha sonora emocionante, tudo no filme é poético. por: isaias de faria.








sábado, 12 de abril de 2008

Filmografia do mês: Jim Jarmusch.

Jim Jarmusch é o último grande cineasta verdadeiramente independente na América. Isto não é uma declaração sobre a sua sensibilidade, se é verdade que seu estilo minimalista cinematográfico e sua capacidade de desafiar a cultura pop, e o cinema clássico, deram-lhe uma presença única nos últimos 20 anos. Enquanto outros diretores podem ser saudados pela originalidade e independentes pontos de vista, Jarmusch, ao contrário, nunca fez um único filme em um estúdio. Desde sua estréia, o filme "Stranger Than Paradise'', de 1984, que custou 150.000 doláres, a extrapolou os 2,5 milhões de dólares na América do Norte, tendo como consequência uma premiação em Cannes, permanentemente dando a ideia de como um filme independente pode se sobresair. Intrinsecamente inacessíveis em forma vanguardista, ele tem propriedade e controle sobre todos os seus filmes.




Filmografia:

2005 - Flores partidas (Broken flowers)
2003 - Sobre café e cigarros (Coffee and cigarettes)
2002 - Ten Minutes Older: The trumpet
1999 - Ghost Dog (Ghost Dog: The way of the samurai)
1997 - Year of the horse
1995 - Dead man (Dead man)
1993 - Coffee and cigarettes III (curta-metragem)
1991 - Uma noite sobre a Terra (Night on Earth)
1989 - Trem mistério (Mystery train)
1989 - Coffee and cigarettes II (curta-metragem)
1986 - Down by law
1986 - Coffee and cigarettes (curta-metragem)
1984 - Stranger than paradise
1982 - New world, The (curta-metragem)
1980 - Permanent vacation

Dicas: Trilogia da tríade.

TRILOGIA DA TRÍADE.

FILMES:

Por um punhado de Dólares (1964)



Por uns Dólares a mais (1965)



Três Homens em Conflito (1966)




TRÍADE:

Diretor: SÉRGIO LEONE
Ator: CLINT EASTWOOD
Música: ENNIO MORRICONE.


*OUTRAS TRÊS TRILOGIAS.

Trilogia do Silêncio INGMAR BERGMAN:

Através de um espelho (1961)



Luz de Inverno (1962)



O Silêncio (1963)



Trilogia da Incomunicabilidade, MICHELANGELO ANTONIONI:

A Aventura (1960)



A Noite (1961)



O Eclipse (1962)



Trilogia da Vingança,CHAN-WOOK PARK:

Mr. Vingança (2002)



Old Boy (2003)



Lady Vingança (2005)



Por Israel Faria.






sexta-feira, 11 de abril de 2008

Resenha: Moça com brinco de pérola. (Drama)

Moça com brinco de pérola.

Título original: Girl with a pearl earring.
Diretor: Peter Webber.
Data de lançamento: 2003.
País de origem: Inglaterra.
Com: Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson, Judy Parfitt, Cillian Murphy.



No século 17, mais precisamente em 1665, na cidade de Delft, Holanda, existe uma estrita ordem social - ricos e pobres, católicos e protestantes, mestre e servo - e todos sabem seu lugar. Griet, em consequência da cegueira de seu pai, precisa trabalhar para sustentar sua família, então ela torna-se empregada na casa do famoso pintor holandês Johannes Vermeer, no entanto, ela sabe perfeitamente qual é o seu lugar, e quais são suas respectivas atribuições, a lavanderia, e os cuidados dos seis filhos do pintor. Com o passar do tempo, em meio a um clima de hostilidade, ela ainda sim se sente capaz em lidar com os parentes do pintor, sua mãe; sua inquieta e sensual esposa e também seus empregados ciúmentos. O que ninguém espera é que Griet, com seu comportamento tranqüilo, fosse de forma mais que rápida e astuta, com o fascínio pelas pinturas de seu mestre, aguçando suas percepções, transportar-se inexoravelmente ao mundo das pinturas. A crescente intimidade entre eles, causa sussurros; principaklmente quando Vermeer a pinta usando o brinco de pérolas de sua mulher, resultando num escândalo que irrevogavelmente muda a vida de Griet. Escrito com precisão e foco na antiga pintura do mestre, "Garota com brinco de pérola", é um retrato vívido e colorido da Delft do século 17, pode-se ter uma noção excelente de como era a vida na Europa na época. Filme de beleza, rara. Destacando com certeza a beleza de Scarlet Johannson, como Griet. Por RODRIGO HM. 




 
Pintura original


Scarlet Johansson, como Griet.











quinta-feira, 10 de abril de 2008

Especial: Antigas civilizações no cinema, parte II.

Império Romano:

O antigo, poderoso e grandioso Império Romano, foi várias vezes; ora de forma grandiosa, ora de forma ínfima, retrado no cinema de todos os tempos. Citarei a seguir uma pequena lista com alguns filmes de maior expressão ou não, que retrataram de forma bastante detalhista o Império Romano. Eu pessoalmente os recomendo para quem não tenha vista ainda. Em seguida uma resenha sobre o clássico de Stanley Kubrick, "Spartacus", de 1960.


*Spartacus (1960) Dir. Stanley Kubrick, Com Lawrence Olivier, Tony Curtis, e Kirk Douglas.

*Caligula (1980) Dir.Tinto Brass e Bob Guccione, Com Malcolm McDowell, Helen Mirren, Peter O'Toole, John Gielgud.

*Satyricon (1969) Dir. Federico Fellini. Com Martin Potter, Hiram Keller, Max Born, Salvo Randone.

*Queda do Império Romano (The Fall of the Roman Empire) (1964) Dir. Anthony Mann. With Sophia Loren, Stephen Boyd, Alec Guinness, James Mason, Christopher Plummer.



Resenha: Spartacus (Filme Épico-romano)


Spartacus

Diretor: Stanley Kubrick.
Data de lançamento: 1960.
Origem: EUA.
Com: Com Lawrence Olivier, Tony Curtis, e Kirk Douglas.






"Ambientado na Roma antiga, Spartacus segue um grupo de escravos que são compradas por um treinador de gladiadores para utilizá-los como entretenimento para pessoas que se divertem ao vê-los se digladiarem até a morte. Não aceitando mais por muito tempo as injustiças da escravidão, um dos escravos lidera uma revolta entre as populações dos escravos, formando assim um exército de gladiadores guerreiros. Porém, eles não pretendem se vingar dos romanos, mas sim, só querem atravessar o mar para uma vida de liberdade. No entanto, o Senado romano não vê os acontecimentos com bons olhos, em conseqüência decidem iniciar uma caçada aos gladiadores. São notáveis as brilhantes atuações de todo o elenco, vale também, imprenscidívelmente destacar a impressionante direção e montagem épica, com notáveis atuações de Peter Ustinov e Charles Laughton, em particular. Amostra de elementos vastamente demonstrativos de como sobrepor eventuais momentos das mãos moralidade, e da opressão. Filme de dimensões colossais! Altamente recomendado!" Por Rodrigo HM.


Curiosidades:

*O filme foi filmado em equipamento Super Technirama 70, um formato q rodava o filme de 35 mm pela câmera horizontalmente, criando perfurações muito largas no negativo, devido à compressão anamórfica de 150%.

*As cenas da batalha final foram filmadas na Espanha, que custaram 12 semanas desde os ensaios até as filmagens, sendo usado 8.000 soldados da Infantaria do Exército Espanhol.

*A equipe que restaurou o filme, descobriu, que a trilha sonora original para a cena do “banho” foi perdida, então Tony Curtis, teve de ser convocado para refazer suas falas, 30 anos depois. Anthony Hopkins forneceu sua voz para o personagem do já falecido Laurence Olivier.