quinta-feira, 12 de junho de 2008

Latidude Zero





A desolação de estar no meio do nada,

De uma esperança esvaída na poeira,

Na possibilidade tão arida quão o solo...

Uma mulher grávida, sozinha num rincão do

Brasil e o martírio da solidão e do abandono,

Na chegada de um retirante as avessa,

Um alento;

Depois, claro, da desconfiança natural do bicho.

O alento, no entanto será

Desfigurado amiúde

No convívio sórdido entre humanos.

A força das interpretações

A poética do arrebol

O desprezo dos passantes

A criança e seu intérmino choro

O desespero das mudanças sempre adiadas

O destino na tocaia

Parabéns ao TONI VENTURI pela realização

Deste filme, e pros que ainda insistem no

Não reconhecimento do multifacetado

Cinema Nacional, aí está uma boa chance

De rever (pre) conceitos.

por: Israel Faria

1 comentários:

anderson almeida disse...

gosto desse filme. parabéns pelo blog. abraço