sexta-feira, 13 de junho de 2008
Frases de um filme imperdível
"Se não se pode ter o todo, o nada é a verdadeira perfeição".
"Que presunção monstruosa, achar que seria útil à alguém o esquálido catálogo dos seus erros"! Por: Israel Faria
Postado por Rodrigo HM às sexta-feira, junho 13, 2008 3 comentários
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Latidude Zero
A desolação de estar no meio do nada,
De uma esperança esvaída na poeira,
Na possibilidade tão arida quão o solo...
Uma mulher grávida, sozinha num rincão do
Brasil e o martírio da solidão e do abandono,
Na chegada de um retirante as avessa,
Um alento;
Depois, claro, da desconfiança natural do bicho.
O alento, no entanto será
Desfigurado amiúde
No convívio sórdido entre humanos.
A força das interpretações
A poética do arrebol
O desprezo dos passantes
A criança e seu intérmino choro
O desespero das mudanças sempre adiadas
O destino na tocaia
Parabéns ao TONI VENTURI pela realização
Deste filme, e pros que ainda insistem no
Não reconhecimento do multifacetado
Cinema Nacional, aí está uma boa chance
De rever (pre) conceitos.
por: Israel Faria
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quarta-feira, 11 de junho de 2008
Postado por Rodrigo HM às quarta-feira, junho 11, 2008 1 comentários
terça-feira, 10 de junho de 2008
meus curtas-metragens preferidos no longa- metragem : cada um com seu cinema
guerra em tempos de paz- wim wenders
Postado por Rodrigo HM às terça-feira, junho 10, 2008 0 comentários
terça-feira, 27 de maio de 2008
Resenha: Obssessão (Neo Realismo)
Título original: Ossessione
Diretor: Luchino Visconti
Data de lançamento: 1943
País de origem: Itália
Elenco: Clara Calamai, Massimo Girotti, Juan de Landa
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segunda-feira, 26 de maio de 2008
poema p/ o filme cinema paradiso
Postado por Rodrigo HM às segunda-feira, maio 26, 2008 1 comentários
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Monólogo de Hans Staden*
Como fui cair
Naquela cova de macacos?
Uma corda no pescoço
Uns formigões comendo as unhas.
De que vale “ein Gott,
Herr des Himmels und der Erde”,
Se esses falam uma língua-de-água
E fazem com os dentes
O que faço com palavras?
Gott! Dai-me pólvora
E poderei reinar sobre
Pedras sobre
Pragas.
Mas um homem
Nesta terra
Vale pouco.
Procuro manter a carne magra
Os olhos covos
- que dure o meu fim
O quanto dura
Um arco.
Miro encostas sem dono
O mar cerrado
A serra brusca.
Não encontro testemunhas.
Um dia tudo aqui vai definhar
- sem nome –
Como a corda em meu pescoço.
*cais, alberto martins. ed.34
Esse poema de Alberto Martins demonstra o medo e a revolta do viajante alemão Hans Staden, que naufragou numa embarcação espanhola em 1550, no litoral de Santa Catarina. E era mesmo pra ter medo, pois, capturado por índios tupinambás, seria vítima de um ritual voraz de antropofagia. Baseado na obra “duas viagens ao Brasil”, o filme mostra características, hábitos e costumes nativos dos tupinambás. Os atores falam em língua tupi, e com grande desenvoltura interpretam cantos e danças. As atuações passam a sensação de estarmos numa aldeia indígena no começo da colonização, a 450 anos atrás.há um estranhamento incontrolável ao assistir esse filme (incrível a cena que mostra um índio maracajá sendo devorado), Hans Staden olha e não consegue entender o ato :
- viu como nos tratamos os nossos inimigos?
- Eu vi, comer a carne do inimigo que você mata é medonho.
- é nosso costume.
um filme do Brasil e feito no Brasil, de ótima qualidade. assistam.
por:isaias faria
Postado por Rodrigo HM às quinta-feira, maio 15, 2008 4 comentários
quarta-feira, 14 de maio de 2008
resenha do filme Tartufo
direção: f. w. murnau
ano: 1927
país: alemanha
74 min /p&b /mudo
com: emil jannings, werner krauss, rosa valetti...
Tartufo, adaptação expressionista de 1927 da peça teatral homônima de Jean-Batiste Molière. Uma serviçal planeja matar um velho senhor rico para ficar com sua herança. A chegada do sobrinho do velho vem para atrapalhar seus planos, que percebendo sua falsidade, decide desmascara-la. A história contada assim parece simples e clichê, mas, Tartufo é a mais precisa crítica à manipulação religiosa que eu já vi no cinema e na literatura, e fico pensando como um filme de 1927, sem ter ainda a propriedade da técnica sonora, pode ser tão atual completo e afiado?
por: isaias fariaPostado por Rodrigo HM às quarta-feira, maio 14, 2008 1 comentários
terça-feira, 6 de maio de 2008
Resenha: O Eclipse (Drama, Romance)
Título original: L'eclisse
Diretor: Michelangelo Antonioni
Data de lançamento: 1962
País de origem: Itália
Com: Alain Delon, Monica Vitti, Francisco Rabal, Louis Seigner, Lilla Brignone, Rosana Rory.
- Antonioni é aquele daquele filme...
-o eclipse.
-...aquele filme chato ?
-chato ?
-não adianta você querer me convencer que não é, achei chatérrimo, nunca vi filme mais cansativo, só não saí antes porque estava com você...”
Trecho do conto “momento” de Luiz Vilela
O filme fecha a trilogia da incomunicabilidade que conta com: A Aventura (1960), e
A Noite (1961)
Por: Isaias Faria
Postado por Rodrigo HM às terça-feira, maio 06, 2008 2 comentários
sábado, 3 de maio de 2008
Resenha: Feios, Sujos e Malvados (Comédia, Drama)
Diretor: Ettore Scola
Data de lançamento: 1976
País de origem: Itália
Com: Nino Manfredi, Maria Luisa Santella, Francesco Anniballi, Maria Bosco, Giselda Castrinni.
Postado por Rodrigo HM às sábado, maio 03, 2008 1 comentários
terça-feira, 29 de abril de 2008
Resenha: O pequeno Italiano (Drama)
Título Original: Italianetz
Diretor: Andrei Kravchuk
Data de lançamento: 2005
País de origem: Rússia
Com: Kolya Spiridonov (Vanya Solntsev)
Denis Moiseenko (Kolyan)
Sasha Sirotkin (Sery)
Andrei Yelizarov (Timokha)
Vladimir Shipov (Bloke)
Polina Vorobieva (Nataha)
Olga Shuvalova (Irka)
Dima Zemlyanko (Anton)
Mariya Kuznetsova (Madame)
Nikolai Reutov (Grisha)
Dariya Lesnikova (Mãe de Mukhin)
Postado por Rodrigo HM às terça-feira, abril 29, 2008 1 comentários