segunda-feira, 7 de abril de 2008

Resenha: O último tango em Paris.

O último tango em Paris (Ultimo tango a Parigi)

Diretor: Bernardo Bertolucci.
Data de lançamento: 1973.
Origem: Itália e França.
Com: Marlon Brando e Maria Schneider.




O Desalento/desespero de BRANDO, o barulho do metrô, a ponte.
SCHNEIDER para, olha-o, segue.
As tomadas são belíssimas, fim de tarde, outono talvez.
Close no rosto de BRANDO. Ele chora.
Depois do primeiro encontro (casual) na rua, outro no bar/toalete,
Porfim no apartamento p/ alugar.
Nenhuma palavra, só à vontade, o furor, e o ato se consome.
Lá fora os caminhos se diferem; ela encontra o noivo em uma estação de trem,
Ele um banheiro e o sangue da ex-esposa sendo lavado.
Conturbado reencontro com a sogra.
Os encontros se sucedem no ap. alugado (por ele).
Sem nomes, sem reminiscências, só sexo.
Fora, vidas díspares.
No último encontro, mesmo lugar do primeiro, segue confissões,
Bebidas & tango.
Desentendimento. Perseguição pelas ruas ao som de sax.
No ap. dela, arma em punho. Ela atira.
Ele sem palavra dizer caminha, abre a porta de vidro, sai.
Na sacada tira o chiclete da boca. Cai morto.

*MEU DESTAQUE: Sala escura a (ex) esposa sendo velada,
Flores, muitas flores. Maquiagem e o monólogo de PAUL.
E o quê só um grande ator nos proporciona.

Resenha por Israel Faria.








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